Uma abordagem interessante sobre a inter-relações entre mídias/tecnologias e escola, a partir do vetor externo das primeiras, isto é, a mídia como cultura, é feita no livro Redes ou paredes: A escola em tempos de dispersão (Ed. Contraponto, 2012), de Paula Sibilia. Uma síntese deste trabalho é feita num artigo online da autora, na qual ela busca pensar a “instituição escolar como uma tecnologia – quer dizer, como um dispositivo, como uma ferramenta ou um intricado artefato destinado a produzir algo. E, portanto, é uma tecnologia de época: um aparelho historicamente configurado” (p. 197).
O filme, na sequência, aparentemente não foi feito com a colaboração de Siblia, mas dialoga muito com as ideias apresentadas por ela. É, no meu entender, o melhor documentários da safra recente (que incluí, entre outros, Quando sinto que já sei e Do giz ao tablet) de obras que buscam aproximar-se do universo escolar.
Para tirar melhor proveito do texto abaixo, em debate na classe, produza duas listas: 1) com os tópicos recorrentes e/ou mais importantes do texto e 2) com os aspectos de possível similaridade ou diferenças mais marcantes com a realidade brasileira. Ainda, reflita sobre o que há de semelhante entre o texto e o vídeo “Isso irá revolucionar a educação” (postagem anterior).