Usando a tipografia de maneira mais eficaz…
O design gráfico é mais do que apenas utilizar o computador e usar fontes engraçadinhas. Todo bom designer deve saber como integrar de maneira adequada o texto ao seu logo, layout ou anúncio. Além disso, o design gráfico diz respeito, acima de tudo, à comunicação, e uma parte considerável da comunicação é textual. Ao longo da realização desta webquest, você irá se tornar um especialista em tipografia! Como resultado, será capaz de aplicar o que aprendeu em seu trabalho de design para criar uma integração mais orgânica de texto e imagens.
Sua tarefa…
Para começar, você aprenderá como identificar as diferentes partes de um elemento tipográfico. Depois, irá explorar e categorizar fontes em famílias. Por fim, irá usar um gerador de tipos online para desenhar sua própria fonte exclusiva!
Sua caminhada começa aqui…
– Lembre do que você aprendeu vendo em classe o filme Helvetica, ao começar sua webquest.
– Aprenda sobre os Elemento de uma Letra, visitando Typeface Anatomy e Tipographer’s Glossary.
– Explore os diferentes modos de classificar os tipo em Font Families.
– Teste seu conhecimento de serifa vs. sem serifa, jogando o Shoot the Serif Game.
– Outros recursos úteis a considerar: Type Basics e PDF Guides.
– Finalmente, teste suas novas habilidades, usando um dos seguintes recursos para criar sua própria fonte! Experimente o Online Type Creator ou o Font Creator.
Uma lista completa de recursos…
– Filme para ver: Helvetica.
Elementos de uma letra:
– Typeface Anatomy.
– Tipographer’s Glossary.
Recursos sobre famílias de fontes:
– Font Families.
– Shoot the Serif Game.
Recursos úteis
– Type Basics
– PDF Guides.
Ferramentas para a tarefa final:
– Online Type Creator.
– Font Creator.
Conceito e Avaliação…
Seu conceito final inclui o desenho de letras de um alfabeto próprio. Não é necessário criar um alfabeto completo, mas o design final de sua fonte deve incluir:
– Duas letras maiúsculas.
– Uma letra minúscula com a altura de x (ex: a, c,e e, m, n, o, r, s, u, v, w, x, ou z).
– Uma letra minúscula com linha ascedente (ex: b, d, f, h, k, l ou t).
– Uma minúscula com linha descendente (ex: g, j, p, q, ou y).
– Um número.
– Um sinal de pontuação ou elemento tipográfico (ex: ?. #, $, %, & ou @).
Por favor, revise a rubrica abaixo para mais detalhes de como seu projeto final será avaliado e receberá nota.
Categoria | 4 | 3 | 2 | 1 |
Qualidade geral do design tipográfico | O tipo é efetivo em seu design e faz o melhor uso dos elementos formais da letra. | O tipo é efetivo em seu design e faz bom uso da maioria dos elementos formais da letra. | O tipo e geralmente efetivo em seu design e faz uso adequado da maioria dos elementos formais da letra. | O tipo é ineficiente em seu design e não faz um uso apropriado dos elementos formais da letras. |
Execução do design | O desenho das letras demonstra exemplar habilidade no computador. | O desenho das letras demonstra habilidades acima da média no computador. | O desenho das letras demonstra habilidade média no computador. | O desenho das letras demonstra habilidade abaixo da média no computador. |
Criatividade do conceito do design | O desenho integral das letras indica uma criatividade exemplar e a expressão clara de um único ponto de vista de design. | O desenho integral das letras indica uma criatividade acima da média e expressa um bom ponto de vista de design. | O desenho integral das letras indica uma criatividade média e expressa um ponto de vista básico de design. | O desenho integral das letras indica uma criatividade abaixo da média e não expressa um ponto de vista de design. |
Coerência das formas das letras | Todas as letras apresentam coerência no design. | A maioria das letras apresenta coerência no design. | Algumas letras apresentam coerência no design. | As letras não apresentam coerência no design. |
Elementos solicitados | Todos os elementos pedidos foram feitos. O trabalho foi realizado no tempo. | A maioria dos elementos pedidos está presente. O trabalho foi realizado no tempo. | Alguns dos elementos estão presentes. O trabalho não foi realizado no tempo. | Poucos elementos pedidos estão presentes. O trabalho não foi realizado no tempo. |
Conceito Final: A = 20-17, B = 16-13, C = 12-9, D = 8-0
“Uma vez que a tipografia é um elemento-chave na maioria dos designs, a escolha da fonte é uma das decisões mais importantes que um designer deve fazer: ela irá valorizar ou prejudicar um projeto”
Usar fontes de maneira eficiente é uma das mais importantes tarefas de um designer gráfico. Espera-se que a partir da realização desta webquest você sinta-se mais à vontade no uso do vocabulário associado com a tipografia e possa classificar, com confiança, os tipos em famílias de fontes. Estas habilidades são essenciais conforme você começa a se expressar a partir da tipografia. Com a criação de sua própria fonte, você será capaz de incorporar sem dificuldades seu próprio ponto de vista de design no uso de letras. Todos esses instrumentos irão ajudar você a tornar-se um designer mais completo, capaz de usar texto e imagens de maneira bem sucedida. Lembre, o design gráfico é integralmente sobre comunicação: sempre pense sobre como sua mensagem é convenientemente transmitida por meio da escolha de imagens e, mais importante, pela tipografia!
Objetivos e Expectativas
O objetivo desta unidade é que os estudantes reconheçam vários tipos de fontes, classifiquem-nos em famílias de fontes e, então, utilizem o conhecimento sendo capazes de desenhar sua própria fonte usando um dos recursos online oferecidos.
Esta unidade enfoca as seguintes Competências em Artes Visuais
1. Os estudantes irão entender que a criação de um trabalho original e a exibição de um trabalho novo ou já existente é essencial nas artes visuais.
2. Os estudantes irão compreender que os trabalhos em artes visuais são formas alternativas de comunicação que podem gerar diversas respostas.
3. Os estudantes irão entender que as artes visuais podem ser analisadas e avalizadas a partir de diversas perspectivas, incluindo a estrutural, histórica e cultural.
4. Os alunos vão compreender que as conexões e colaborações essenciais entre as artes visuais divulgadas e outras disciplinas têm impacto na vida cotidiana.
Conteúdo da Área e Nível
Esta webquest foi desenvolvida para Estudantes Avançados de Design Gráfico (níveis 11 e 12).
Materiais
Computadores com acesso à internet de alta velocidade.
Recursos e Referências
Favor ver a aba de recursos para todos as fontes.
Avaliação
A rubrica foi planejada para assegurar que os estudantes encontrem todos os objetivos solicitados e façam, então, uma fonte coerente onde cada letra desenhada reflita seu próprio ponto de vista quanto ao design.
O elemento acima ilustra a possibilidade de usar um plugin (aqui) para fazer “webquests”, que são um tipo de atividade didática que alguns professores desenvolvem com seus alunos, na qual se utiliza – geralmente – pesquisa na internet. Esse uso de “abas” pode também envolver outros conteúdos (vídeo, imagens, etc.) e ideias. É importante notar que esta webquest não é de minha autoria, mas do autor deste site (infelizmente não creditado). Eu apenas traduzi e adaptei, pois as informações são até interessantes, do ponto de vista de alguém que deve elaborar um site. No entanto, o exercício proposto não precisa ser realizado. Concluindo, vale a pena reparar na estratégia de avaliação desta webquest, por rubrica, para conhecer esse tipo de estratégia.
Acima, mais um exemplo de plugin do WP, desta vez um que permite criar listas de reprodução de vídeos. Novamente, foi usado o plugin (aqui) na modalidade gratuita.
O WordPress possui uma série de “plugins” (complementos) que adicionam funcionalidades relacionadas tanto ao gerenciamento do CMS (por exemplo, bloqueio de spam, segurança, SEO) quanto ao conteúdo, à aparência das páginas e postagens. Um exemplo é o plugin, acima, de galeria de imagens. Geralmente os plugins possuem versões gratuitas e “pro” (pagas), sendo que as primeiras evidentemente têm menos recursos que as outras. Os plugins podem ser buscados internamente ou no diretório de plugins do WordPress. Por vezes, um plugin pode apresentar problemas de incompatibilidade com o template utilizado ou com a versão do WP do usuário. Vale a pena ler com atenção as documentações dos plugins, na maioria dos casos, elas são bastante didáticas e explicam como instalar e usar o complemento.
As imagens acima são dos exercícios de edição de fotos dos estudantes.
Existem dimensões que relacionam a comunicação e a educação em experiências do chamado “vídeo popular” e na televisão comunitária. Trata-se principalmente de uma educação não formal e informal, em espaços não escolares. Em ambos os casos, pode relacionar-se a uma “educação midiática” (no sentido de educação para os meios), em trabalhos envolvendo tanto a discussão quanto a produção de mídia (ou ambas). A questão da democratização dos meios, muitas vezes, perpassa esses dois âmbitos. O vídeo acima é um exemplo de trabalho ao mesmo tempo educativo e mobilizatório, como eram geralmente as produções do “vídeo popular”. O textos de Cicília Peruzzo e Henrique Luiz Pereira Oliveira, a seguir, discutem, respectivamente, a TV comunitária e o vídeo popular.
O texto de Marlúcia Menezes de Paiva, a seguir, apresenta as primeiras iniciativas voltadas à teleducação no Brasil. Como se poderá notar, elas situam-se no contexto de implantação do regime militar e estão relacionadas a uma perspectiva privilegiada pelo governo militar em relação ao campo educativo, ou seja, a tecnologia educacional, voltada à modernização do sistema escolar.
A imagem acima mostra as medidas básicas para o tamanho de arquivos. Em termos de imagens para web, valores até 100KB são bastante comuns, mais que isso deve ser visto com atenção. O tamanho irá depender de uma série de variáveis (largura x altura, resolução, modo de cor, etc.).
Resolução é uma medida referente ao montante de informação de uma imagem, embora o termo correto para imagens digitais seja PPI (pixels per inches – pontos por polegadas), no Brasil, geralmente se utilizada o termo (medida) DPI (dots per inches – pontos por polegada), que é mais adequado para impressos.
Existem vários sites que agrupam fotos e imagens diversas para utilização em produções midiáticas (inclusive comerciais). Geralmente, eles possuem ferramentas de busca por categorias. Há ainda ferramentas de busca exclusivas para imagens (e outras mídias) que não requerem pagamento. É importante ler as licenças das fotos/imagens encontradas nestes locais (certos bancos começam totalmente gratuitos e depois passam a cobrar; assim como combinam a oferta de trabalhos dos dois tipos). Vale notar que o termo “royalty free” tem um sentido mais ligado a “pagamento posterior” do que em termos de gratuidade. Segue uma lista de sites relacionados ao tema:
É difícil entender o significado do esforço de pessoas como Roquette-Pinto e Humberto Mauro fora de um contexto de modernização da educação no país, bastante relacionado à “educação nova” e seu manifesto (do qual Roquette foi um dos signatários). O filme acima evidencia alguns pontos do Manifesta dos Pioneiros da Educação Nova (1932). Na sequência, é possível ler este manifesto e outro, de 1959.
Aqui estão os textos para subsidiar nossa discussão sobre o uso do rádio e do cinema como instrumentos educativos, eles enfatizam iniciativas pioneiras no caso do cinema (texto de Rosana Elisa Catelli) e as experiências de Roquette-Pinto e Humberto Mauro (rádio e cinema). Neste caso, recomendo a leitura das introduções dos livros organizados por Jorge Antonio Rangel.