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Produção de Suportes Midiáticos

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28 de maio de 2015

Precisamos falar sobre “trigger warning”

O chamado trigger warning tem provocado bastante debate na educação superior dos Estados Unidos. Não é surpresa, a ideia é polêmica e sujeita a controvérsias. Para alguns críticos, trata-se de uma nova roupagem do “politicamente correto” nos campi. Para os defensores, é somente uma atualização das práticas pedagógicas ao tempo atual. Embora o trigger warning seja um fenômeno típico dos EUA e do contexto anglo-saxão (como a ferramenta que permite verificar buscas feitas no Google deixa claro – aqui), de certo modo, surge também no Brasil.

Mas, afinal, o que é trigger warning? A expressão é de difícil tradução. Em inglês, “trigger” significa, com valor de substantivo, o “gatilho” de uma arma, e como verbo a causa de algo, o que desencadeia alguma coisa. Por sua vez, “warning” remete às palavras “aviso”, “alarme”, “advertência” e “precaução”. Uma boa definição descritiva para o termo é dada por Jeet Heer (num artigo para a revista New Republic): “rótulos de advertência nos currículos e planos de curso com alerta aos estudantes de que o material pode evocar memórias dolorosas”.

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Posted in: Artigo
16 de março de 2015

Uma modalidade peculiar de privatização da educação pública

A partir de uma perspectiva crítica, Arelaro e colaboradoras analisam, no texto abaixo, a inserção dos sistemas de ensino (SE) em redes educativas, defendendo que a compra dos SE “representa mais do que a simples aquisição de materiais didáticos, dado se tratar de estratégia por meio da qual o setor privado amplia seu mercado, ao incidir sobre o espaço público na mesma medida em que o setor público transfere parcela de suas responsabilidades para com a educação à iniciativa privada” (p. 801). Qual a conclusão (explicação sobre o fenômeno) defendida pelas autores sobre esta conquista de “mercado” pelos SE? Você concorda com a ideia de que os SE representam a introdução de mecanismos de “privatização da educação municipal”?

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16 de março de 2015

O Livro Didático, o Mercado Editorial e os Sistemas de Ensino Apostilados

O texto abaixo apresenta uma contextualização dos programas nacionais voltados ao livro didático, destacando um componente importante desta política: a avaliação. Em parte posterior, mostra o relevo que os chamados “sistema estruturados de ensino”, produzidos por empresas privadas, têm obtido nas redes educativas, principalmente municipais.

No curso de 2014, uma editora especialista em livros didáticos foi entrevistada pelos estudantes e declarou que:

Quando eu faço palestra, e levo coisas novas, as professoras falam: “Ai, é lindo, bacana; mas não funciona em sala. Não dá, as crianças não têm jeito”. Então você vê uma resistência real. Entendam que é normal, é do humano. Mudar é difícil. E a escola é uma das instituições mais difíceis. Quando o governo nos pede “façam coisas com projeto…”, a gente faz, mas vai para o mercado e não vende, só vende para o governo. Aí o governo compra e recomenda. Os professores da área pública não adotam. O livro não decola e, na próxima produção, ele está cortado.

Uma observação deste tipo introduz que outro elemento na discussão sobre o tema dos materiais didáticos? E como os sistemas de ensino têm abordado o mesmo (o texto de Arelaro e colaboradoras tocará neste aspecto)? Observação: vejam a íntegra da entrevista com a editora, também para falarmos um pouco sobre “edição” de fala oral/entrevista.

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16 de março de 2015

Projeto Folhas

O breve vídeo a seguir apresenta a experiência do Projeto Folhas, que combinou a produção de material educativo por professores com o licenciamento livre.

15 de março de 2015

Recursos Educacionais Abertos (REA)

Os dois vídeos, a seguir, abordam a questão dos REA, no primeiro, Carolina Rossini procura explicar o que eles são; o vídeo posterior é uma entrevista de Bianco Santana para a UnivespTV.

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