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Produção de Suportes Midiáticos

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7 de abril de 2015

Entrevistas sobre educação e tecnologias

Imagem: Open Source Way

Aldo T. Miike – Ismar de Oliveira Soares: entrevista

Andressa Caprecci – A tecnologia na realidade da escola pública

Bianca Reis – Entrevista com Educadora

Bruna Pontes Araújo – A trajetória e a influência da tecnologia na abordagem do professor

Camila Herminio de Santana – Nós acreditamos na educação: “Acredito que se deu certo pra mim, pode dar certo para outras pessoas também”

Camilie Cardoso – Contradições no planejamento e práticas pedagógicas no ensino público do estado de São Paulo

Diana Gonzales – Educação infantil e a intervenção da mídia

Gabriel Cruz Freitas – Entrevista

Gabriela Lino Elias – A Tecnologia Inserida nos Cursos de Idiomas para Crianças

James Daltro Lima Junior – Educação e tecnologia: como o avanço tecnológico marcou a dinâmica em sala de aula entre o fim do século XX e início do século XXI

Janaina Soares Gallo – Os desafios da tecnologia na sala de aula: visão de uma professora do Fundamental

Jefferson da Silveira Pereira – “A demagogia tomou conta da pedagogia. Apesar disso, não deixo de acreditar na educação!”

João Paulo Vicente Alonso – Panificação artesanal, tecnologia e educação

Juan Rodrigues Quintas – Entrevista com a professora da rede pública de ensino do estado de São Paulo

Juscilene A. de Oliveira – Meios de comunicação e mídia na educação

Larissa Helena Costa – Entrevista

Luiz Fernando Fontes Teixeira – A CRISE NA EDUCAÇÃO, ONTEM E HOJE – Entrevista com Hannah Arendt sobre Educação, Política e Tecnologia

Marcus Vinicius Nogueira Pullido – Entre o público e o privado: o uso das novas tecnologias no ensino básico

Natália Cruz – Entrevista com Pedro Peruzzo

Patricia Giannini Beyersdorf – Entrevista

Raíra Santos Torrico – Educadores e as novas mídias e tecnologias digitais na educação

Viviane Patricia Bento – O uso da tecnologia dentro da realidade do Ensino Público Estadual de São Paulo

Tatiana Luz – Educomunicação em São José dos Campos

Comments

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    Richard Romancini
    9 de abril de 2015

    Aldo T. Miike
    O trabalho acaba fugindo do foco da proposta, tanto a (bonita) versão textual quanto o vídeo não tocam na questão das tecnologias na educação. A disciplina chama-se “Produção de suportes midiáticos para a educação”, assim seria interessante trazer elementos que ajudem a pensar sobre o tema. De qualquer modo, aponta para a possibilidade de se pensar num portal com pesquisadores/educomunicadores que falem de sua relação com as temáticas do curso (mídias, tecnologias) em sua trajetória ou estudos/experiências que conheçam.

    Andressa Caprecci
    O texto poderia ter algumas informações contextuais que estão no vídeo (tempo de docência do entrevistado, etc.). O texto poderia também ser mais detalhado, p.ex.: colocando nota explicando o que seriam os materiais que entram na escola. (Aliás, acho que nenhum trabalho usou notas, e isso poderia ser uma estratégia interessante para detalhar/explicar algo. É importante – e isso valerá para a produção do Portal – pensar em quem será o receptor pretendido.) Voltando ao vídeo, embora ela possa ser melhorado (talvez dar uma clareada e fazer cortes fechando a imagem, para quebrar um pouco a monotonia), a ideia da inserção do texto foi boa, assim como, de maneira geral, a edição.

    Bianca Reis
    Ficou, como outros trabalhos, uma peça que aponta as relações e reflexões mais básicas do professor de escola pública sobre a tecnologia. Geralmente, estas se associam com o que há de mais “moderno”, quer dizer, não se pensa que a mídia “papel”, por exemplo, é uma tecnologia. A introdução ficou boa, mas podia ter detalhado mais aspectos da entrevistada (anos de docência, em que tipo de escola, disciplina, etc.). Eu tiraria, se fosse para publicar, todos os “[…]”, também creio que na situação de entrevista a pessoa poderia ser mais confrontada ou o encaminhamento ter seguido certas “deixas” dadas pelo entrevistado. Assim, quando ela – numa resposta até certo ponto ambígua – fala das “normas de escrita do TCC”, creio que na verdade a temática seria uma percebida dicotomia entre ensino da prática didática (e sua relação com as tecnologias) e o conteúdo teórico do curso que ela fez na faculdade. Foi exatamente isso? Não sabemos, mas numa situação interativa de entrevista, a sensibilidade de quem pergunta pode “captar” essas temáticas emergentes e aprofundá-las.

    Bruna Pontes Araújo
    O caráter (aparentemente) não interativo da entrevista acabou dando ao texto um tom de coleta prévia de informações, mais do que uma forma acabada. Embora a proposta não fosse essa, pelo menos ajuda a mostrar que uma entrevista de nível mais elevado pode ser resultado de várias entrevistas (e uma boa edição posterior). Assim, por exemplo, a primeira pergunta tem uma resposta muito interessante que poderia render outros questionamentos, assim como outras questões (a fala sobre o Telecurso, por exemplo) poderiam ter aprofundamento.

    Camila Herminio de Santana
    Para efeito de uma publicação, talvez as interessantes observações da “Conclusão” pudessem já estar na parte inicial da entrevista, numa forma naturalmente mais “neutra”. Uma coisa boa da entrevista é que se percebe uma escuta atenta de quem entrevistou, isto é, algumas perguntas são claramente decorrentes da conversa, o que dá um tom mais natural ao texto, e torna a leitura agradável. Porém, pensando em possível publicação, a excessiva informalidade pode ser mal vista, então, por exemplo, o “bacana” poderia ser substituído por “mais válida”, “útil”, etc. Um ponto de possível aprofundamento – sugerido pela entrevista na discussão do uso da calculadora – seria sobre a tecnologia, especificamente, no ensino de Matemática. Outro detalhe: na introdução, dê antes o nome completo do entrevistado, e valeria ter mais detalhes dele.

    Camilie Cardoso
    Ficou uma entrevista bem interessante, talvez mais de um ponto de vista sociológico – revelando certo padrão ideológico de muitos professores – do que quanto à educação/comunicação. Por que digo isso? É que o resumo da obra (apontado no título do trabalho como a “contradição” do trabalho docente com mídias – possível necessidade, mas impossibilidade de recursos) é, afinal, desalentador, como é a reflexão de muitos professores (de fato, acho que a entrevistada tem razão em termos de dizer que muitos pensam da mesma forma que ela). O problema dessa perspectiva, no meu entender, é que não é, geralmente (e como ocorre nesta entrevista), acompanhada de um programa político que incite mudança, mas sim por resignação. Por vezes, a entrevistada assume um tom – involuntariamente? – moralista (hoje os alunos são piores, os pais também, as tecnologias são pensadas só como diversão…) e imobilizante. Acho que a crítica às condições estruturais é importante, mas a postura mais “passiva” do professor pode ser problematizada. Aliás, acho que você poderia ter feito uma introdução que desse mais algumas informações contextuais e apontasse pontos relevantes da conversação.

    Diana Gonzales
    Ficou um panorama descritivo bem interessante do uso da mídia na educação infantil no contexto atual, acho inclusive que se poderia ter aprofundado, se a professora utiliza outras tecnologias e a didática empregada, além das comentadas. Seria interessante (e é algo para pensarmos em termos de produção para o Portal) tentar aproximar as discussões de eventuais questões teóricas que tenham relação com o que se quer debater. Para dar um exemplo, esse autor, neste texto, fala sobre a TV na educação infantil, e talvez a reflexão dele pudesse ser confrontada com a prática da professora.

    Gabriel Cruz Freitas
    Acho que a ideia – por meio da entrevista explorar como um professor de mais idade negocia com as tecnologias – acaba sendo mais interessante que a efetiva concretização. Talvez o trabalho tenha sido feito com pouco tempo, para trabalhar mais o texto, pensar em outras questões, desenvolver mais, enfim. Talvez ter lido entrevistas de professores (como as existentes no Museu da Pessoa) ajudasse a desenvolver mais a imaginação, refletindo sobre a temática e tornando o texto mais “acabado” (ele parece ser finalizado abruptamente e também seria interessante ter tido uma introdução).

    James Daltro Lima Junior
    Excelente/s entrevista/s, não só pelos entrevistados terem coisas a dizer e serem relativamente bem informativos/falantes, quanto também por ter havido uma provável boa preparação e planejamento do trabalho. As informações são ricas e dão margens a discussões/reflexões, favorecidas pela perspectiva comparada. Um ponto que surge en passant na fala do professor e poderia ter rendido perguntas/discussões é a formação do jovem para o uso de tecnologias (quando ele fala da possível não veracidade de informações na internet – de quem é papel para formá-los nisso, por exemplo?). Fico imaginando se não seria interessante (como ampliação de um trabalho para o possível Portal) também escolher uma geração com mais idade ainda, por outro lado, fazer mais entrevistas e pequenos textos de discussão sobre os tópicos que surgiram…

    Janaina Soares Gall
    A entrevistada é, sem dúvida, uma pessoa bastante bem informada, com trajetória interessante. Mas, embora de maneira geral a entrevista esteja boa (é observação sagaz a ideia de que a mídia acaba sendo vista por muitos como “não aula”), parece que se perdeu (agora) a oportunidade, nesta entrevista, de pensar/indagar a respeito do que pode significar o uso da tecnologia dentro de uma visão/proposta educomunicativa. Difere de outras perspectivas? Em quê? Como? Isso é algo muito válido na discussão do curso e de maneira geral. Mais uma observação, para você e todos nós: vale sempre revisar o texto com cuidado, sobretudo se pensamos em publicar depois, então, lembre que “espectador” (quem vê algo) é diferente de “expectador” (quem tem expectativa).

    Jefferson da Silveira Pereira
    A “imaginação” que parece faltar no trabalho de Gabriel sobra nesta entrevista, que faz uma recuperação histórica (ainda que ficção) muito convincente de certo tipo de professor (também da escola pública). Do mesmo modo, a reflexividade que aparentemente é menor que os desafios colocados pela realidade, na entrevista da professora feita por Camilie, existe aqui numa medida bem interessante. Quer dizer, embora se reconheçam dificuldades e sejam feitas críticas (“A falta de uma política governamental voltada para a educação segue a mesma lógica de remendar aquilo que deveria ser totalmente reformado”), a professora não se coloca numa posição de “exterioridade” em relação aos problemas e pode criticar os próprios professores (sem que isso implique desmerecê-los). É essa crítica que dará a conexão com o tema das tecnologias, mídias, e depois com a educomunicação. No entanto, note que das 6 páginas da entrevista, apenas uma volta-se à questão, e sinto que se poderia argumentar e expor mais sobre o tema. Um ponto a ser pensado é, como em outro trabalho já comentado, a questão do uso educomunicativo que o trabalho tangencia no final.

    Juscilene A. de Oliveira
    Mais (ou além do resumo) seria interessante ter uma pequena introdução contextualizando a entrevista e os tópicos da discussão (o que, de certo modo, o resumo faz – mas esquecendo de notar a contribuição que Maria Ignez dá ao campo da educomunicação escrevendo há muitos anos em Comunicação & Educação). Ela faz declarações bastante interessantes, como quando diz que “A educação, como tudo o mais, já está atravessada pelos meios de comunicação e tecnologias”, no entanto a entrevista está um tanto breve. E como também já disse, creio que ela teria muito mais a falar, principalmente das questões que envolvem o audiovisual e a educação.

    Larissa Helena Costa
    A experiência do estágio parece ter sido bem aproveitada, em termos da observação da realidade do professor, pois são imaginadas questões/respostas bastante verossímeis em termos de um relato de profissional da área da educação dos dias de hoje. Assim, certos tópicos que discutimos em termos de literatura parecem ter respaldo na realidade (como a ideia da profissão docente ser uma alternativa feminina na busca de independência, ou a percepção que as tecnologias se multiplicaram nas escolas, embora nem sempre o professor seja formado para seu uso, etc.). Um tópico que aparece também (como em outras entrevistas) é a dicotomia aprendizado/lúdico, sendo que as mídias são percebidas no segundo polo. No entanto, a professora entrevistada (ficcionalmente) procura fugir disso. Mas seria, pelo que foi dito, bastante interessante que houvesse mais detalhamento das estratégias que ela mobiliza para que os estudantes “pensem” a partir do ensino com mídias. Claro, se fala no uso do filme curta-metragem, mas como? Detalhes e situações que exemplifiquem isso seriam válidos.

    Luiz Fernando Fontes Teixeira
    Como já tive oportunidade de notar, é um trabalho bastante criativo e interessante. A ideia poderá mesmo ser desenvolvida num Portal geral com entrevistas desse tipo, possíveis roteiros de estudo, indicações de leituras de aprofundamento e discussões. Naturalmente, como cada grande pensador apresenta uma visão peculiar e, por vezes, em oposição às reflexões de outros demarcar as diferenças pode ser válido, em termos da introdução ao pensamento sobre a temática proposta – reflexão sobre educação e tecnologias – que o trabalho cumpriu de maneira muito competente. Acho que valeria a pena ter indicado também (em algum momento) as obras das quais são retirados os trechos que perfazem essa entrevista ficcional muito boa.

    Marcus Vinicius Nogueira Pullido
    Outra entrevista que mostra a reflexão de um professor sobre o tema, apontando desafios e dificuldades. Possui boa estrutura e respostas interessantes, lançando luz sobre aspectos que não foram abordados em outras entrevistas, como o discurso – que o professor critica – de que as “tecnologias que irão resolver a educação”, a dimensão da coerção relacionada com esse uso das mídias, e o sobretrabalho que as tecnologias podem gerar para os profissionais da educação, etc. Acho que esse levantamento de aspectos “novos” mostra bem a competência do trabalho, quanto a abordar questões que motivaram o estudo e a entrevista. Nesse sentido, a entrevista ficou bastante boa e, diferentemente da maioria, talvez ela pudesse ser editada (eliminando algumas perguntas/respostas e resumindo outras) sem perda de valor.

    Patricia Giannini Beyersdorf
    Ao ler o início do trabalho fiquei animado com o trecho onde se diz que “percebe-se a relação entre seus ideais e a teoria da Educomunicação”. No entanto, embora a entrevista tenha aspectos interessantes da trajetória desse educador, a aproximação fica muito tênue, e a reflexão sobre os suportes midiáticos em relação, tanto a essa conexão, quanto de maneira geral, dá a impressão que poderia ser aprofundada. Creio que poderia ser válido, caso se pretenda usar o trabalho em publicação, voltar ao material básico ou fazer mais questionamentos.

    Raíra Santos Torrico
    A entrevista tem qualidades, mas talvez mais conhecimentos prévios sobre o debate a respeito da tecnologia na educação inclusiva pudesse tornar este o grande eixo articular da fala, justamente pela especialidade da entrevista, que diz coisas interessantes sobre o tema (e que por isso poderiam ser aprofundadas). Em suma, trouxe uma temática, dentro dos contexto geral, “nova” e relevante para entender impactos e possibilidades da tecnologia de um ponto de vista específico. Queria que a introdução do trabalho poderia ser mais desenvolvida, dando mais informações sobre a autora e os pontos fortes da entrevista.

    Viviane Patricia Bento
    Gostei da proposta da entrevista, pois é uma possibilidade de repensar a própria prática, além do fato de que a experiência da autora colaborou com a criação de um texto bastante informativo. (Nota: talvez valesse a pena usar notas para explicar certos termos, como HTTPC. Vale pensar nisso para publicação mais ampla.) Também interessante foi a aproximação/reflexão com educomunicação no trabalho.

    Tatiana Luz
    Embora sucinta, parece cumprir bem a ideia e – melhor ainda – ser capaz de lançar uma proposta (a coleta de experiências educomunicativas) que possa ser desenvolvida num portal. A introdução é boa, informativa, e as perguntas possuem uma lógica coerente. Também são bons o uso de links, fotos e a apresentação de maneira geral.

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